sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Eu nem posso culpar minha atual pouca atividade física, porque o fato é que eu sempre tive sonhos muito loucos mesmo. Tipo quando eu sonhei que minha família inteira era algum super-herói (aliás, sonho recorrente), e que a gente tava na rodoviária do Rio comprando sopa no quiosque de um tubarão (usando viseira).

Mas dia desses eu acho que me superei. Eu tava aqui no condomínio, lá em cima, na sede (onde fica a churrasqueira, o bar, etc), lendo minhas revistas australianas. Daí chega um garoto e fica por ali falando besteira. Resolvo voltar pra casa, abro a porta de uma construção circular no meio da floresta (o condomínio fica no meio de uma floresta, mas não existe construção circular nenhuma aqui), coloco minha revista lá, e tem várias pilhas imensas de Cosmos de todos os cantos do mundo que eu ainda não li. Fico nervosa com a quantidade de leitura atrasada, fecho a porta, tranco com cadeado e começo a descer o caminho pra casa. Quando passo na frente do garoto, ouço ele conversando com a Fabi, uma amiga minha de São Paulo (que, por acaso, eu tinha reencontrado no dia anterior pelo orkut). Ele metendo o pau na minha mãe. Fico mais puta ainda, mas não falo nada. Vou descendo o caminho (mais longo que o real), e vejo duas viaturas de polícia numa esquina.

- Ó, moço, tem um garoto filho da puta falando mal da minha mãe ali em cima!

- Sobe aqui no carro que a gente vai lá prender ele, minha filha.

Entro no carro, dou as indicações pro policial chegar na sede, mas de repente o condomínio é tão grande que a gente perde a entrada pra subir a rua pra sede, e vai parar na Avenida Brasil. No final das contas, resumindo, chegamos no local.

Eles não estão mais lá, e saímos a pé pelas ruas. Dobrando uma esquina (a esquina da casa da minha tia Lúcia, lá em Minas, onde eu e a tal amiga paulista passávamos férias), a gente dá de cara com Fabi. Ela olha pra mim, olha pro policial, e, assustada e a contragosto, confessa que conhece o garoto. Os policiais vão atrás dele. Eu me perco.

Depois de um tempo, estou numa casa antiga, tipo fazenda, abrindo mil portas num longo corredor, procurando pelo delegado. Quando finalmente encontro a porta certa, me deparo com a seguinte cena: é o quarto da minha mãe, tem uma cama de casal no meio e uma de solteiro encostada na parede (onde na verdade tem uma estante), e o delegado tá lá, com um cacetete na mão, brigando com o Oscar Magrini (vestido de Capitão Macário). Ele era o pai do garoto que tinha xingado minha mãe, e dizia que não ia contar nunca onde o filho estava. Daí o delegado disse:

- Ah é, então vamos ver! Desce a calça!

- Como é que é?

- Desce a calça que eu vou comer teu rabo!

Eu na porta, assistindo a cena. O delegado baixa as calças, joga o Oscar Magrini de costas na cama de solteiro, e começa a mandar ver. Eu fico com pena e grito pra um policial que estava passando pelo corredor:

- Moço! Traz um KY!

E o cara joga um tubo gigante de KY na minha mão, e eu fico lá da porta apertando o negócio, o lubrificante jorrando do tubo, eu mirando na bunda, mas só conseguindo jogar KY nas costas do Capitão Macário. E o pobre que estava sendo estuprado pelo delegado gritando – mas, ao mesmo tempo, parecia que não tava tão ruim assim não.

Daí, como se tudo isso não fosse estranho o suficiente, minha tia Gecy aparece na janela pra falar alguma coisa comigo, vê a cena, pára de falar, coloca as mãos na cintura e diz:

- Ah, não, gente. Vocês me desculpem, mas isso não tá certo não.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Eu não faço idéia do motivo, mas a Suzana viu a capa desse livro da Taschen e se lembrou de mim. Vai entender...



Logo eu, moça tão singela.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

domingo, 7 de setembro de 2008

Estou passada. Tenho visto filmes achando que aquele ator de That thing you do ("The Wonders - O sonho não acabou") é gato demais e não envelhece nunca, daí que descubro por acaso que alguns dos filmes eram com outra pessoa.



Alguém pode me dizer qual é a diferença entre Hugh Dancy e Tom Everett Scott?

sábado, 6 de setembro de 2008

A idéia é a rotina do papel
O céu é a rotina do edifício
O inicio é a rotina do final
A escolha é a rotina do gosto
A rotina do espelho é o oposto
A rotina do perfume é a lembrança
O pé é a rotina da dança
A rotina da garganta é o rock
A rotina da mão é o toque
Julieta é a rotina do queijo
A rotina da boca é o desejo
O vento é a rotina do assobio
A rotina da pele é o arrepio
A rotina do caminho é a direção
A rotina do destino é a certeza
Toda rotina tem a sua beleza

...

Ai, sei que é comercial, mas me amarro.
Hoje acordei pensando naquele tipo de pessoa que só entra na nossa vida pra destruir. Não sei por que acordei pensando nisso não, só sei que foi assim [Chicó mode on].

Daí me lembrei de um dia em que eu tava preparando a sala de aula, e a primeira aluna a chegar foi uma garota que eu gostava muito – garota sendo forma de falar, porque embora eu fosse uns 7 anos mais nova que ela na época, já faz uns 7 anos que isso aconteceu, e eu tipo prefiro ser chamada de garota do que de qualquer outra coisa que eu consiga pensar agora (são seis e dez da manhã).

Preciso explicar pra quem não me conhece que nunca fui magra na vida. Aliás, fui, em dois momentos curtos demais (why, God, why). Primeiro durante a faculdade, quando namorei, me apaixonei e fui completamente humilhada no final por alguém que gosto de lembrar como O Epírito de Porco Preferido do Capeta. Depois durante o Mestrado, quando namorei, me apaixonei e fui completamente humilhada no final por alguém que gosto de lembrar como O Grande Ebó Assistente do Capeta. Antes que vocês me perguntem se eu sofro humilhação por esporte, não, e no Doutorado preferi optar por alguém que não fosse do ciclo de amigos íntimos do Pé Preto. Bom, pelo menos até agora eu acho que não, até porque continuo gordinha.

E a coisa foi assim: enquanto estava com O Epírito de Porco Preferido do Capeta emagreci um pouco, depois da humilhação emagreci bastante, e logo depois voltei ao normal. Anos depois fiz o único regime da minha vida que deu certo, tava gata (mas não maaaaagra), conheci O Ebó Assistente do Capeta, emagreci mais um pouco, depois da humilhação emagreci bastante, e depois disso não voltei nunca mais ao meu normal. Não, não fiquei magra pra todo o sempre – ei, se fosse esse o caso eu estaria contando uma história feliz pra vocês. Engordei de novo, mas de uma forma que nunca tinha engordado antes. Entrei durante meses sem fim numa depressão profunda, da qual ninguém nem remédio nenhum me tirava.

E é aí que voltamos lá ao segundo parágrafo, nossa história principal: eu arrumando a sala de aula, e a garota chegando. Eu gostava muito dela, sabe aluno que participa? Então.

Daí que ela tava passando por alguma fase de transformação também, só que, ao contrário de mim, ela tinha emagrecido muito. Eu, claro, muito feliz que fico pelo sucesso dos outros (de quem eu gosto, claro. O de quem eu não gosto me é indiferente), fui dar os parabéns, dizer que ela estava lindona. E foi aí que se deu.

Ela agradeceu muitíssimo, fez cara de confidência, e disse assim:

- Ana, já que você tá me dando os parabéns, posso te dizer uma coisa?

- Claro, Bia!

- EMAGRECE, POR FAVOR! Você era tão linda, usava aqueles vestidinhos, me deixava louca de inveja! Me dá uma PENA te ver assim tão gordinha!

Gente. Meu. Sorriso. Morreu.

Sabe quando você ganha um presente que não gosta e não consegue disfarçar? Assim. Meu sorriso morreu. Eu fiquei tããããããoooo sem graça!

1 - Desde quando a frase que começa com “já que você está me dizendo uma coisa boa...” deve terminar com “... me deixa te dizer uma coisa ruim”?

2 - Te conheço? Você sabe da minha vida? Acha que eu passava o dia inteiro comendo porque de repente naquele ano tinha acordado com mais fome? Sabe se eu tava passando por algum problema? (porque gente, oi?, ninguém escolhe ser gordo, e bulimia é tipos uma dádiva que, assim como a riqueza e/ou a beleza, não é pra todo mundo não)

3 - Te perguntei picas? Eu tava quieta no meu canto, arrumando as cadeiras (coisa para a qual aliás você não ofereceu ajuda), pensando o tempo todo no quanto eu estava ridícula naquela roupa apertada, e em todas as outras roupas do armário, todas ficando cada vez mais apertadas. Não precisava de você pra espelho, não, que sempre tive um bom em casa.

Mas eu não fiquei com raiva na hora não. Fiquei magoada. Porque, assim, eu realmente tava feliz por ver ela tão bem. E eu tava deprimida pra cacete! Vocês sabem o que é pra alguém em depressão se sentir bem, e mais, se sentir bem por outra pessoa? Isso foi um sentimento, assim, muito nobre, tá, da minha pessoa. Prova de que sou um ser humano bom – e não uma antipática, como minha mãe diz que eu sou (opinião de mãe não conta, então relevem. Grata).

Então é isso. Eu podia estar roubando, podia ter mandado matar aquela vaca, mas estou aqui pra pedir: pessoas, se vocês têm uma opinião, guardem pra vocês. Vai que vocês abrem o coração pra alguém menos legal que eu. Vai que vocês dizem o que pensam, e a outra pessoa menos legal manda vocês enfiarem o que pensam naquele lugar catinguento.

(Vou falar: coisa que você vai merecer, boca grande.)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Sobre pretendente verticalmente prejudicado:

- Ué, tia, dá uma chance pra ele!

- Não. Baixinho pra mim só serve pra levar recado e pra limpar penico.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Comprei uma bolsa Guess falsificada em Sydney, né. Aí, já em Niterói, resolvi estrear a produção. Indo de loja em loja à cata de uma bota com plataforma, e encontrei exatamente a que eu queria, com carinha de coturno, numa loja que eu e uma amiga chamamos de Escalda-Pés (na verdade, chamamos várias lojas de Escalda-Pés: a Sonho dos Pés, a Pontapé, e, especialmente, a Leleco).

Entrei toda toda, com minha fraude bolsa no braço, escolhi a cor da bota, experimentei, peguei o cartão pra pagar e me dei conta, só naquela hora, que estava justamente na única loja que revende produtos da Guess no Rio!!!! Gelei né, porque minha bolsa é linda, mas pra olhos treinados como os meus tem cara de bolsa paraguaia mesmo.

- Nossa, liiiiindaaaaa a sua bolsa! A gente não recebeu desse modelo não, mas tinha uma com um tecido bem parecido com esse!

Nem pensei duas vezes.

- Ah, essa eu não comprei aqui não. Essa eu trouxe de fora.

Morro dura, mas não perco a pose.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008



Isso é todo dia quando acordo.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Oi, odeio patrulha? Ai de quem viesse jogar tinta vermelha no meu casaco de pele, hein. Ia encher de tanta bolacha. Gente escrota.

Sou a favor de usar transporte público, e nem por isso saio por aí furando pneu de carro.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Outro dia recebi dois envelopes de Sampa, da amiguinha Marion! Nem precisei abrir pra sair dando pulinhos de alegria, porque bem já imaginava o que era!



Brigadinha, querida! Você é muito fofa! Tô amando a Cosmo argentina!!!